TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO MÉDICA NO SÉCULO XXI
DOI:
https://doi.org/10.70360/rccse..v.134Palavras-chave:
Tecnologias de Informação em Saúde, informática médica, curriculum, Educação MédicaResumo
INTRODUÇÃO: Hoje, em Angola, a formação médica oferece, timidamente, conhecimentos sobre informática em geral e pouco ou quase nada sobre a informática médica ou a aplicação das tecnologias de informação na saúde. Os médicos formados têm dificuldade em gerir a informação que produzem, quer seja do ponto de vista da prontidão e fiabilidade da informação, quer da sua utilização como suporte para a tomada de decisão. Esta comunicação visa abordar os aspectos inerentes à introdução, no currículo de formação médica, da disciplina de Informática Médica, cujo fim último é ser suporte para a tomada de decisão baseada na evidência.
DESENVOLVIMENTO: As tecnologias de informação em saúde (TIS)/Informática médica permeiam a prestação dos cuidados se saúde ao nível mundial. Preciso é que a oferta de conhecimentos, habilidades e práticas seja diversificada e apropriada para preparar o estudante, futuro profissional, a prestar alta qualidade de cuidados e melhore o sistema de saúde. O desenho de uma disciplina de informática em saúde deverá abordar temas como: dados, informação e conhecimento; bases de dados em saúde; sistemas de informação em hospitais, processo clínico electrónico e codificação clínica; processamento de imagens e sinais biológicos, sistemas nacionais de informação em saúde, privacidade e protecção de dados; apoio à decisão médica; Hardware, software, peopleware e ainda a Internet das coisas.
CONCLUSÃO: O curriculum de Educação Médica actual precisa de ser actualizado para incluir as TIS e oferecer aos estudantes o domínio das habilidades para enfrentar o crescendo desenvolvimento tecnológico usado em Saúde
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