VIGILÂNCIA LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS COM ALTO IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA EM ANGOLA.
DOI:
https://doi.org/10.70360/rccse..v.61Palavras-chave:
Vigilância laboratorial, síndromes febris, diagnóstico diferencialResumo
A vigilância laboratorial das doenças febris constitui uma ferramenta fundamental para a saúde pública. A emergência e reemergência de doenças como a Dengue, Zika, Chikungunya, Febre-Amarela, Febre do Nilo ocidental, Febre de Lassa, entre outras, representam uma ameaça para a saúde pública tanto a nível nacional como internacional. Neste contexto, os laboratórios de saúde pública do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) jogam um papel muito importante na identificação dos agentes etiológicos, através do diagnóstico diferencial, recorrendo para isso a varias técnicas de laboratório, como os testes rápidos, a técnicas de parasitologia clássica, como a gota espessa e o esfregaço, a técnicas de imunoserologia, como o ELISA, e as técnicas de biologia molecular como o PCR em tempo real (RT-PCR), para confirmação do diagnóstico, principalmente em caso de surtos. O sucesso da vigilância laboratorial vai depender, certamente, da notificação atempada dos casos suspeitos, da colheita correcta das amostras que devem ser acompanhadas das fichas de notificação com os devidos dados epidemiológicos. Além disso, é também necessária a disponibilidade contínua de reagentes, equipamentos de laboratório actualizados e técnicos de laboratório altamente capacitados, o que representa um desafio a curto e a longo prazo, e requer um maior investimento nos laboratórios de saúde pública.
Referências
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