VIGILÂNCIA LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS COM ALTO IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA EM ANGOLA.

Autores

  • Zoraima Neto Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS)
  • Joana Paula Paixão Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS)
  • Gisel Reyes Castro Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS)
  • Jocelyne Vasconcelos Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS)
  • Joana de Morais Afonso Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS)

Palavras-chave:

Vigilância laboratorial, síndromes febris, diagnóstico diferencial

Resumo

A vigilância laboratorial das doenças febris constitui uma ferramenta fundamental para a saúde pública. A emergência e reemergência de doenças como a Dengue, Zika, Chikungunya, Febre-Amarela, Febre do Nilo ocidental, Febre de Lassa, entre outras, representam uma ameaça para a saúde pública tanto a nível nacional como internacional. Neste contexto, os laboratórios de saúde pública do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) jogam um papel muito importante na identificação dos agentes etiológicos, através do diagnóstico diferencial, recorrendo para isso a varias técnicas de laboratório, como os testes rápidos, a técnicas de parasitologia clássica, como a gota espessa e o esfregaço, a técnicas de imunoserologia, como o ELISA, e as técnicas de biologia molecular como o PCR em tempo real (RT-PCR), para confirmação do diagnóstico, principalmente em caso de surtos. O sucesso da vigilância laboratorial vai depender, certamente, da notificação atempada dos casos suspeitos, da colheita correcta das amostras que devem ser acompanhadas das fichas de notificação com os devidos dados epidemiológicos. Além disso, é também necessária a disponibilidade contínua de reagentes, equipamentos de laboratório actualizados e técnicos de laboratório altamente capacitados, o que representa um desafio a curto e a longo prazo, e requer um maior investimento nos laboratórios de saúde pública.

Referências

(1) Angop. Angola : Situação do continente caracterizada por doenças transmissíveis e crónicas. Disponível em: www.angop.ao/angola/.../Angola-Situacao-continente-caracterizada por doenças transmissíveis e crónicas. Actualizado em 06 Abril de 2016.

(2) Grabiela T. Vigilancia epidemiologica de los síndromes febril ictérico agudo y febril hemorrágico agudo. (Manual dirigido a Equipos de Epidemiología) Caracas, Venezuela, Março, 2011.

(3) Wilson ML, Gradus S, Zimmerman SJ. The Role of Local Public Health Laboratories. Public Health Reports. 2010; 125(Suppl 2):118-122.

(4) Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Decreto Presidencial Nº 125/15,de 1 de Junho)

(5) Ministério de Saúde. Gabinete da Ministra. Despacho No 42/GAB/MIN/MS/2018

(6) Kinner, K., & Pellegrini, C.. Expenditures for Public Health: Assessing Historical and Prospective Trends. American Journal of Public Health, 99(10), 1780-91. 2009.

(7) Vigilancia epidemiológica de síndrome febril agudo inespecífico y Zika-Provincia de Córdoba.2016. Disponível em: https://www.cba.gov.ar/wp-content/4p96humuzp/2016/03/Instructivo-Sindrome-Febril-Agudo-2016.pdf

(8) Ministerio de Salud de la Provincia de Santa Fe. Vigilancia de Dengue en la Provincia de Santa Fe. Noviembre de 2013. Disponible

em:https://www.santafe.gov.ar/index.php/.../Vigilancia+de+sindromes+febril es-pdf, 2013

(9) Vigilancia de síndrome febril inespecífico - Ministério de Salud Pública Gobierno Tucuman. Disponível em: msptucuman.gov.ar/vigilancia-de-sindrome-febril-inespecifico

Downloads

Publicado

15-10-2018

Como Citar

Neto, Z., Paixão, J. P., Castro, G. R., Vasconcelos, J., & Afonso, J. de M. (2018). VIGILÂNCIA LABORATORIAL DAS DOENÇAS FEBRIS COM ALTO IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA EM ANGOLA. Revista Científica Da Clínica Sagrada Esperança, (NÚMERO 8. ANO 10. OUTUBRO 2018), 6–10. Obtido de https://revistacientificacse.ao/index.php/revista/article/view/61

Artigos mais lidos do(s) mesmo(s) autor(es)