Algoritmo para abordagem da via aérea difícil não previsível na grávida

Autores

  • Ângela dos Santos Interna Complementar de Anestesiologia da Clinica Sagrada Esperança, Luanda
  • Ana Marinho Interna Complementar do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães
  • Manuel Ramón Assistente Hospitalar do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães
  • Neusa Lages Assistente Hospitalar do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães
  • Carlos Correia Director do Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães

Palavras-chave:

Algoritmo, via aérea difícil não previsível, grávida

Resumo

A falha de entubação na grávida é um problema grave a ter em conta em anestesia obstétrica porque contribui para a mortalidade materna e fetal. O ideal seria prever e planificar todas as entubações difíceis, o que não é possível porque os testes preditivos da via aérea nem sempre são fiáveis e por vezes o anestesiologista se depara com cenários de entubações difíceis não previsíveis. Como anestesiologistas, a antecipação é uma estratégia que faz parte da especialidade. Os autores propõem um algoritmo de abordagem da via aérea difícil não previsível , como plano alternativo a ter em mente para o manuseio dessas situações.

Referências

Introduction to UNICEF’s work on statistics and monitoring, disponível em http://unicef.org/statistics, acedido aos 18.08.2015

Cormack RS, Lehane J., Difficult tracheal intubation in obstetrics. Anesthesia,1984; 39:1105-115.

Glassemberg R., General anesthesia and maternal mortality. Semin Perinatol, 1991; 51:386-96.

Hawkins JL, Koonin LM, Palmer SK et al., Anesthesia-related deaths during obstetric delivery in the United States 1979–1990. Anesthesiol, 1999; 86: 277–284.

Dorges V., Airway management in emergency situation. Best Pract and Research Clin Anesthesiol, 2005; 19: 699-715.

Freitas ANB, Pimenta MD., Anestesia e analgesia em obstetrícia, in Ver. Port. Anest., 1997; 2:44-50.

Khan ZH, Kashfi A, Ebrahimkhan E., A comparison of the upper lip bite test with modified Mallampati classifications in predicting difficulty in endotracheal intubations: a prospective blinded study. Anesth Analg, 2003; 96:595-9.

Sharp L, Levy D., Rapid sequence induction in obstetrics revisited. Curr Opin Anesthesiol, 2009; 22:357-61.

Pühringer FK, Kristen P, Rex C., Sugamadex reversal of rocuronium-induced neuromuscular block in cesarean section patients: a series of seven cases. Br J Anesth 2010; 105: 657-60.

Heideggert T, Gerig HJ, Henderson JJ., Strategies and algorithms for management of the difficult airway. Best Pract Res Clin Anaesthesiol, 2005; 19:661-74.

Valero R, Mayoral V, Massó E, et al., Evaluación y manejo de la vía aérea difícil prevista y no prevista. Adopción de guías de práctica. Rev Esp Anestesiol Reanim 2008; 55:563-70.

Rahman K, Jenkins JG., Failed tracheal intubation in obstetrics: no more frequent but still managed badly. Anaesthesia, 2005; 60:168-71.

Downloads

Publicado

15-04-2016

Como Citar

Santos, Ângela dos, Marinho, A., Ramón, M., Lages, N., & Correia, C. (2016). Algoritmo para abordagem da via aérea difícil não previsível na grávida. Revista Científica Da Clínica Sagrada Esperança, (NÚMERO 4. ANO 8. ABRIL 2016), 44–48. Obtido de https://revistacientificacse.ao/index.php/revista/article/view/30